quinta-feira, 17 de julho de 2014

Aqui somos todos iguais!



Em um mundo com mais de sete bilhões de pessoas, há uma grande diversidade, seja nos pensamentos, jeitos, crenças, culturas, etnias, etc. A diferença é mais abrangente em nossa espécie do que a igualdade, afinal, somos seres individuais dentro de nichos coletivos.


Contudo, passando por um lugar muito conhecido em todo o mundo e por todos os povos, pude ler uma frase que chamou muito minha atenção: “Aqui somos todos iguais!”, e esse lugar era o cemitério. Do pó fomos formados e para o pó voltaremos. Essa é uma realidade chocante, não é?


Agimos como seres eternos, autosuficientes, que tem todo o domínio sobre o tempo e o mundo. Mas, na realidade, a cada dia estamos caminhando para essa igualdade que é a morte. No cemitério não existe beleza, riqueza, estereótipos, cargos, nada desse gênero. Voltamos a ser a matéria-prima de nossa criação: o pó. Tudo acaba: as riquezas são deixadas para trás, os títulos são passados para outros profissionais melhores e mais cedo do que pensamos, nos tornamos apenas uma lembrança do passado...


Somos seres tão ególatras, individualistas por egoísmo, achamos que temos uma soberania que é tão ilusória e vazia... Onde estarão os racismos, genocídios, superioridades quando a morte chegar? Onde o negro, o branco, o asiático, o brasileiro, o americano, e outras tantas divisões e categorias que ousamos colocar dentro de nossa espécie estarão diante da morte?


Aqui somos todos iguais! Essa é a grande realidade da vida natural, ninguém pode escapar dela, esse é o fim. Todavia, a nossa esperança está naquele que venceu a morte por todos nós e por um verdadeiro e vivo sacrifício também nos fez iguais por meio de seu maravilhoso sangue. Somos todos iguais em Cristo Jesus, lavados e remidos pela misericórdia de seu infinito amor. Temos uma vida eterna pela frente, nessa igualdade sacrificial que nos salvou de todo o pecado e da morte. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (ICO 15:55)

Autor: Gabriel Fernandes

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