Em um mundo com mais de sete
bilhões de pessoas, há uma grande diversidade, seja nos pensamentos,
jeitos, crenças, culturas, etnias, etc. A diferença é mais abrangente em nossa
espécie do que a igualdade, afinal, somos seres individuais dentro de nichos
coletivos.
Contudo, passando por um lugar
muito conhecido em todo o mundo e por todos os povos, pude ler uma frase que
chamou muito minha atenção: “Aqui somos todos iguais!”, e esse lugar era o
cemitério. Do pó fomos formados e para o pó voltaremos. Essa é uma realidade
chocante, não é?
Agimos como seres eternos,
autosuficientes, que tem todo o domínio sobre o tempo e o mundo. Mas, na
realidade, a cada dia estamos caminhando para essa igualdade que é a morte. No cemitério
não existe beleza, riqueza, estereótipos, cargos, nada desse gênero. Voltamos a
ser a matéria-prima de nossa criação: o pó. Tudo acaba: as riquezas são
deixadas para trás, os títulos são passados para outros profissionais melhores
e mais cedo do que pensamos, nos tornamos apenas uma lembrança do passado...
Somos seres tão ególatras,
individualistas por egoísmo, achamos que temos uma soberania que é tão ilusória
e vazia... Onde estarão os racismos, genocídios, superioridades quando a morte
chegar? Onde o negro, o branco, o asiático, o brasileiro, o americano, e outras
tantas divisões e categorias que ousamos colocar dentro de nossa espécie
estarão diante da morte?
Aqui somos todos
iguais! Essa é a grande realidade da vida natural, ninguém pode escapar dela,
esse é o fim. Todavia, a nossa esperança está naquele que venceu a morte por
todos nós e por um verdadeiro e vivo sacrifício também nos fez iguais por meio
de seu maravilhoso sangue. Somos todos iguais em Cristo Jesus, lavados e
remidos pela misericórdia de seu infinito amor. Temos uma vida eterna pela
frente, nessa igualdade sacrificial que nos salvou de todo o pecado e da morte.
Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (ICO
15:55)
Autor: Gabriel Fernandes
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